MURO
Porto 2007
Av. da Boavista
28 de junho
Interessa-nos, com este projecto, olhar o espaço público e intervir em locais que contenham em si algo potencialmente performativo, na esperança de ir percebendo o que isto significa. Qual a qualidade de uma acção para que seja considerada performativa? Como encontrar essa qualidade nos diversos contextos de criação e recepção? A rua torna-se o local previligiado de encontro entre estes dois momentos, não havendo distinção temporal entre os mesmos. O tempo de criação é o tempo de recepção.
Este muro é (felizmente!) um local temporário, funcional, que se monta e desmonta de acordo com lógicas de programação da cidade. No entanto, enquanto existe, altera a nossa percepção do espaço, da rua, da cidade, do outro e passa a existir, também, como força simbólica, quer do modo como actualmente se vive na cidade do Porto, quer de outros muros e corredores que já existiram na nossa história colectiva.
A proposta foi colocar-me lá. Experimentar a sensação de estar entre muros, entre paredes, de não chegar ao outro lado, de sentir as limitações e, ao mesmo tempo, a infinitude do espaço circunscrito a um corredor através de acções simples: estar, andar, correr, saltar, trepar, suspender, cair, encostar, deitar, sentar.
A velocidade de passar do instante de observar o espaço para o de fazer uma determinada acção tem sido um trabalho desenvolvido com o Paulo Pimenta, cuja composição torna cada uma destas imagens um elemento de uma espécie de curta metragem ou narrativa maior.
2007-07-02
ACÇÃO
Aqui ficam umas imagens do laboratório, no qual tive como colaboradores o Alfredo Martins, a Dalila Sepúlveda, a Graça Ochoa, a Maria do Carmo Sousa e a Marta Carvalho, cuja disponibilidade foi preciosa para testarmos algumas experiências em grupo.
Deixo as reflexões para breve. Preciso de descansar primeiro e organizar o pensamento.
Deixo as reflexões para breve. Preciso de descansar primeiro e organizar o pensamento.
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