Fotografias de Paulo Pimenta
Fazer apenas um percurso sabendo de antemão que o repórter fotográfico Paulo Pimenta me iria seguir e fotografrar.
Um percurso a dois no meio da cidade, por entre as pessoas, as ruas e os movimentos naturais de circulação.
Objectivo: não representar, não intervir com algo pré-definido, andar entre a multidão e perceber mais tarde, que material é este que se obtém a partir do quotidiano.
Questões: Que performatividade encerra em si a cidade? Que cenários? Que protagonistas? Que relações espaciais? Que gestos? Que reacções? Que presenças?
Iniciámos o percurso apenas com a indicação de não andar muito depressa (o que não foi cumprido, pois eu ando irremediavelmente depressa na cidade); partimos à deriva e, aos poucos, foram-se precipitando algumas regras ou enunciados, tais como eu própria perseguir alguém, apropriar-me de maneiras de andar, de gestos, de situações, completar uma linha ou um grupo, etc.
O Paulo também começou a perceber séries no seu trabalho: eu com a cidade como cenário, eu em situação, eu como fundo de uma situação, as texturas da calçada, os encontros +/-fortuitos que se ocasionaram…
A dimensão física esteve muito presente, com o suor a escorrer, a temperatura do corpo a alterar-se, o cansaço a acumular-se nas pernas e a diminuir a velocidade do andar.
Foi bom. Sentimos que tem potencial. Quem tiver referências de artistas que tenham qualquer tipo de intervenção urbana, p.f., partilhem-nas connosco.
24 de Maio 2007
14h15 - 15h30
St.ª Catarina – 31 de Janeiro – Flores – Largo São Domingos – Ferreira Borges – Ribeira – Alfândega – Comércio do Porto – Bolsa – Lóios – Almada – Praça República – Gonçalo Cristóvão – St.ª Catarina
St.ª Catarina – 31 de Janeiro – Flores – Largo São Domingos – Ferreira Borges – Ribeira – Alfândega – Comércio do Porto – Bolsa – Lóios – Almada – Praça República – Gonçalo Cristóvão – St.ª Catarina
Fazer apenas um percurso sabendo de antemão que o repórter fotográfico Paulo Pimenta me iria seguir e fotografrar.
Um percurso a dois no meio da cidade, por entre as pessoas, as ruas e os movimentos naturais de circulação.
Objectivo: não representar, não intervir com algo pré-definido, andar entre a multidão e perceber mais tarde, que material é este que se obtém a partir do quotidiano.
Questões: Que performatividade encerra em si a cidade? Que cenários? Que protagonistas? Que relações espaciais? Que gestos? Que reacções? Que presenças?
Iniciámos o percurso apenas com a indicação de não andar muito depressa (o que não foi cumprido, pois eu ando irremediavelmente depressa na cidade); partimos à deriva e, aos poucos, foram-se precipitando algumas regras ou enunciados, tais como eu própria perseguir alguém, apropriar-me de maneiras de andar, de gestos, de situações, completar uma linha ou um grupo, etc.
O Paulo também começou a perceber séries no seu trabalho: eu com a cidade como cenário, eu em situação, eu como fundo de uma situação, as texturas da calçada, os encontros +/-fortuitos que se ocasionaram…
A dimensão física esteve muito presente, com o suor a escorrer, a temperatura do corpo a alterar-se, o cansaço a acumular-se nas pernas e a diminuir a velocidade do andar.
Foi bom. Sentimos que tem potencial. Quem tiver referências de artistas que tenham qualquer tipo de intervenção urbana, p.f., partilhem-nas connosco.
Fica aqui uma sequência de imagens desse momento. Podem ver mais aqui.
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